250 POEMAS DE SONIA DELSIN - 42 - Serendibite
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
SILENCIAR
É na leveza das calmas manhãs
É no desabrochar da mais bela das rosas
É no pousar de uma borboleta
É no teu olhar parado
É no passado
Que fico silenciosamente viajando
sonia delsin
AVESSO
Não o reconheço no homem de agora
Sempre me pergunto
Onde está o homem de outrora?
sonia delsin
ROSA AMARELA, SAUDADES...
Sinto saudades
Saudades da rosa amarela
Da praça
Da graça
Da graça com que me entregavas a rosa
Da graça com que me beijavas levemente os lábios
Sinto saudades de um tempo morto que ressurge quando acaricio as pétalas de uma rosa amarela
sonia delsin
BUSCA
sigo
como quem pisa nuvens
choro
rio
e rezo
sigo
ainda persigo o sonho antigo
sonia delsin
HÁ
Há um mar
Vivo
Vivo!
Ele vive em mim
A chama em meu peito ardendo
Há um mar
Imenso
E os passos na areia ainda ouço
Rolo em mim mesma
Peço paciência
E sigo com este mar sem fim
Em mim
sonia delsin
ENTREGUE ÀS ONDAS
ah! estou assim
entregue às ondas
meus cabelos se arrastando
minhas pernas soltas, bambas
minha cabeça balançando
os braços vazios
estou entregue às ondas
sem lembranças
sem dores
entregue
sonia delsin
NO CAMINHO DA EVOLUÇÃO
Somos valentes
Somos
Somos cavaleiros a cavalgar pelas planícies
Somos livres
Libertos de nós mesmos
Somos corajosos
Esperançosos
Somos a luz que se infiltra num mundo de espectros
E cadê nós?
Já não estamos mais aqui
E voltamos
E nos reencontramos
E falamos
E pensamos
E desatamos nós não permitidos
E somos absolvidos
Voltamos mais resolvidos
Resolvidos a evoluir
Vemos nosso mundo ruir
E recomeçamos
Importante quando amamos
sonia delsin
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